MC Trans lança novo single e caí no gosto dos famosos

MC Trans

Ela está com tudo! Depois de lançar o clipe da música “Brilho Não é Para Todas”, a MC Trans ( ex-MC Transnitta), voltou com o seu mais novo single, “Eu Não Sou Obrigada a Nada”. A música, composta por Mc Suzzy, ganhou um vídeo pra lá de produzido em seu canal oficial no Youtube!

 MC Trans contou um pouco mais sobre o vídeo. Segundo ela, o clipe conta a história de uma jovem que um dia tenta alcançar o sucesso e virar uma diva do pop! Para Camilla, nome por trás da MC Trans, toda a sua inspiração vem da eterna princesinha do pop, Britney Spears. “É a minha cantora favorita”, revelou. O clipe ainda conta com a participação especial de Romagaga, que aparece no maior estilo empresária, como a chefe da artista.

Ensaio para o CD

“Ela é excepcional! Me ajudou em tudo! Ela criou e dirigiu todo o clipe”, conta. Com letra chiclete, tanto a música quanto o clipe fazem referência ao mundo da internet, onde os memes vem reinando. Em determinado momento do vídeo, a MC Trans faz referência ao viral “Senhora? Senhora?”. “A mulher nunca trabalhava! Ela não era obrigada a nada”, brinca. Ao ser questionada sobre o que a Camila não é obrigada, ela foi direta: “Não sou obrigada a ficar calada e desistir dos meus sonhos por conta desses preconceituosos!”.

Compondo alguns trabalhos 

Na onda do Hit, diversos artistas têm mostrado que a música tem tudo pra estourar ainda mais nas paradas de sucesso em 2016. Marina Elali, Gaby Amarantos, Valesca Popozuda, Joelma Calypso, Karol Ka, Sabrina Sato, Tirulipa, Léo Aquilla, David Brazil, dentre outros artistas gravaram vídeos reproduzindo o famoso bordão “Eu não sou obrigado a nada”, que tem viralizado cada dia mais nas redes sociais.

Que a MC Trans é um sucesso total isso é fato. Por trás desta artista, existe Camilla Monforte, uma pessoa que luta e sempre lutou pelas causas homossexuais, além de ter uma mega história de superação na vida! Que em 2016, todos nós possamos lutar todos juntos por um único objetivo, que é o da igualdade e a união, estabelecendo assim, a paz, o amor, o respeito e acima de tudo, o direito de sermos livres de quaisquer rotulações, afinal: “Nós não somos obrigados a NADA!”...

Sucesso MC TRANS.

Confiram o vídeo clique aqui

Cody Green: Vencedor do Reality Show "Step It Up Dance"

O Bolg do Lynno atravessou as fronteiras e foi parar em Los Angeles, e o entrevistado da vez é o ator, cantor, e bailarino Cody Green. Ele que é vencedor de um dos maiores Reality Show de Dança, o famoso Step It Up Dance, em Las Vegas, nos concedeu uma rápida entrevista, que será transcrita em português e em inglês... Confira:

Cody Green

Querido Cody, desde já muito obrigado pela entrevista para o www.blogdolynno.com.br . Sabemos que a sua vida é muito corrida e tumultuada ai em Los Angeles, e mesmo assim, você com todo carinho e carisma arrumou um tempo em sua agenda para nos conceder a entrevista, de todo o coração só temos a agradecer, e vamos às perguntas:

 Como aconteceu a dança em sua vida? Você que é conhecido por várias atuações nos palcos da Broadway, essas oportunidades surgiram de onde?

Eu cresci dançando no Canadá. Minha mãe foi minha professora de dança. Eu passava os verões na formação programas de dança. Eu fui para a Juilliard School e para a faculdade e, em seguida, comecei a trabalhar profissionalmente na Broadway.

 Quais foram os musicais que você já participou? Quais deles marcaram a sua vida e por quê?

Eu fiz Graxa, Movin 'Out, Come Fly Longe, Mamma Mia, West Side Story, Macbeth. Eu acho que trabalhar com Twyla Tharp em Movin 'Out, pela primeira vez foi uma experiência realmente incrível. Trabalhar com uma lenda como Twyla Tharp mudou minha vida. Eu também adorava trabalhar na história lado oeste e gravar o álbum elenco com Stephen Sondheim.

Aqui no Brasil é uma febre total os vídeos em que você aparece dançando, se não me engano, em algum reality show. O fato de ter participado mudou a sua vida? Quais as consequências que isso trouxe para a sua carreira, ainda mais sendo o vencedor deste concorrido programa de TV?

Sim, eu ganhei um Reality Show de dança. Era útil fazer o show porque tive a sorte de ganhar o prêmio máximo. Eu já estava trabalhando de forma consistente na Broadway. O Reality Show só me ajudou a continuar a trabalhar de forma constante.

Reality Show Step It Up Dance

 Como você se preparou ao longo de sua carreira para ser um artista completo? Afinal, você canta, dança e atua. Qual deles você prefere?

Eu cresci cantando, dançado e atuando. Eu tenho treinado muito e colocar um monte de coisas que eu ganhei de volta para minha carreira e formação me auxiliou mais e mais. Eu não sei o que eu prefiro. Depende do trabalho que faço. Mas de um modo geral, amo todas!

 Você que foi um dos co-fundadores da Hollywood Dance Shoot, em que momento de sua vida você teve essa ideia ter um espaço de fotografias voltado para a dança?

Foto tirada pela Hollywood Dance Shoot

Fundei-o com o meu parceiro de negócios que é um fotógrafo de Los Angeles. Foi a nossa ideia e nós desenvolvemos para auxiliar justamente o pessoal que é dançarino, e precisa por muitas vezes de um material legal para divulgação. Está é a minha outra paixão.

 Como foi para você dançar e se apresentar ao lado de grandes nomes da música e do Cinema?

É engraçado ver a forma que vocês tratam os grandes nomes são apenas pessoas normais. É divertido ver a tamanha atenção que recebem. Para os que realmente são talentosos é  que é legal vê-los trabalhar e ser inspirado por eles. (risos)

 Hoje em dia, atualmente, está se dedicando em que única e exclusivamente?

Foto tirada pela Hollywood Dance Shoot

Eu trabalho em todas as diferentes áreas das artes. Atuando, cantando, dançando, fotografando, coreografando,  ensinando dança, escrevendo... Não paro nunca (risos).

 Quando vem ao Brasil para ministrar cursos ou apenas conhecer o País?

Eu nunca fui para o Brasil. Mas eu adoraria ir! Assim que receber algum convite, ou algo do tipo, arrumo as malas e vou! (risos).

Cody Green, muito obrigado mais uma vez, por ser essa pessoa gentil, atencioso, carismático, e parabéns pelo sucesso de sempre e desejo que este sucesso se torne presente a cada dia de sua vida!

Participando do Reality Step It Up Dance

Eu que agradeço pelo espaço, e por me dizer  o quanto o meu trabalho é bem visto no Brasil. Jamais esperava por isso. Faço votos de que em breve eu possa estar em solos brasileiros e assim, marcamos a nossa entrevista pessoalmente... Obrigado pelo carinho e profissionalismo! Abraços a todos!

Confira alguns vídeos do Reality Show Step It Up Dance AQUI , AQUI , AQUI e AQUI

The Bolg the Lynno crossed the border and landed in Los Angeles, and the respondent of the time is the actor, singer, and dancer Cody Green. He is winner of one of the greatest Reality Dance Show, gave us a quick interview ... Check out:

Dear Cody, from already thank you very much for the interview for the www.blogdolynno.com.br. We know your life is much running and tumultuous there in Los Angeles, and even then, you with all the warmth and charisma took a time in your schedule to give us the interview, with all my heart we just have to be thankful for, and we'll questions :

 How did the dance in your life? You who is known for several performances on the Broadway stage, these opportunities have arisen from where?

I grew up dancing in Canada. My mother was my dance teacher. I spent summers training in dance programs. I went to the Juilliard School and college and then started working professionally on Broadway.

 What were the musical you've done? Which ones marked his life and why?

I did Grease, Movin 'Out, Come Fly Away, Mamma Mia, West Side Story, Macbeth. I think that work with Twyla Tharp in Movin 'Out, the first time was a truly amazing experience. Working with a legend like Twyla Tharp changed my life. I also loved working in West Side Story and record the album cast of Stephen Sondheim.

 Here in Brazil is a total fever videos where you appear dancing, if I remember correctly, at some reality show. The fact of having participated changed your life? What consequences it brought to your career, especially being the winner of this competitive TV show?

Yes, I won a dance Reality Show. It was helpful to the show because I was fortunate to win the top prize. I was working consistently on Broadway. The Reality Show only helped me to continue to work steadily.

How did you prepare throughout his career to be a complete artist? After all, you sing, dance and act. Which one do you prefer?

I grew up singing, dancing and acting. I've been training a lot and put a lot of things that I gained back my career and training helped me more and more. I do not know what I prefer. It depends on the work I do. But in general, all master!

You who was one of the co-founders of Hollywood Dance Shoot, at what time of your life you had this idea to have a photo space facing the dance?

I founded it with my business partner who is a Los Angeles photographer. It was our idea and we developed to precisely auxiliary staff who is dancer, and needs many times a cool stuff for disclosure. This is my other passion.

 What was it like for you to dance and perform alongside big names in music and cinema?

It's funny to see the way you treat the big names are just normal people. It's fun to see such attention they receive. For those who are really talented it is that it's cool to see them work and be inspired by them. (laughs)

 Today, you are dedicating in that exclusively?

  I work in all the different areas of the arts. Acting, singing, dancing, photographing, choreographing, teaching dance, writing ... I keep ever (laughs).

When it comes to Brazil to teach courses or just know the country?

I've never been to Brazil. But I'd love to go! Once you receive a call, or something, fix up your bags and go! (laughs).

Cody Green, thank you once again for being that person kind, caring, charismatic, and congratulations on the success and always wish that this success will become this every day of your life!

I thank you for the space, and tell me how much my work is well regarded in Brazil. I never expected this. I hope that soon I can be in Brazilian soils and thus we mark our interview personally ... Thank you for your kindness and professionalism! Thank you all!

Mister Jam e Wanessa: Uma junção que deu certo!

Wanessa e Mister Jam

A parceria formada no ano de 2010 rendeu frutos positivos para a carreira de Wanessa, considerada a ‘Rainha do Pop Brasileiro’, chegando a ser comparada a grandes nomes como Rihanna, Britney Spears, e até mesmo Beyoncé, por não ter medo de arriscar e ousar na carreira e na vida. Já ele, Mister Jam, produtor, empresário, compositor, cantor e conhecido como ‘O Furacão das Pistas’, responsável por produções de grandes nomes como Cymcolé. Rogério Flausino, Eliza G, e sempre com uma visão futurista dos novos rumos da música eletrônica dentro e fora do país. 

A parceria começou quando Mister Jam chegou até Wanessa e apresentou a música “Falling for you”, e de imediato a cantora quis gravar e foi um absoluto sucesso.

Apresentação da cantora em Bauru-SP

Wanessa, como nasceu à parceria com o Mister Jam?

Tudo começou com ele me mandando “Falling For You”. Fiquei apaixonada pela música e gravei logo, antes que algum outro artista a pegasse. Dali já sabia que meu próximo CD seria com ele e que seria um pop bem eletrônico. Música de pista, mas com a liberdade de ter uma coisa mais flamenca em uma música, outra só com piano, essas coisas. Entendemos como um trabalho de parceria, o que é importante, mas ele é um produtor que sabe que está dando voz a algo que é meu, autoral.

Mister Jam preparando o set em Bauru-SP

Mister Jam, como foi para você ser um dos responsáveis pela mudança de estilo da Wanessa?

Foi um tiro no escuro! Cheguei ao escritório da Wanessa com a composição de “Falling For You”, debaixo do braço e disse:  ‘Olha, essa música só vai ficar boa na voz da Wanessa… quero muito que ela grave como colaboração no meu single de carreira’. Na vida a gente precisa fazer isso, vez ou outra: atirar no escuro, apostar, porque, como dizem, afinal o não você já tem... Não custa tentar o "sim"! Sinto-me extremamente orgulhoso em ter sido o cara que trouxe a Wanessa para as baladas. Esse ano, tive uma nova oportunidade de (sic) re-imaginar e (sic) re-inventar nossa parceria e a isso sou muito grato, afinal nossa relação é de extrema confiança e respeito e se a Wanessa confia em minhas decisões musicais, é tudo o que mais me importa.

Wanessa se apresentou para um público de 

60 mil pessoas em Bauru-SP

Wanessa, com a mudança de gravadora, o single de seu novo CD vem mais rápido?

A gravadora é a mesma, ela apenas passou por uma reestruturação grande de presidência e equipe, ou seja, quando se passa por essas partes burocráticas é normal que se tenha transformações internas também. Com isso meu trabalho ficou neste meio termo, e obviamente o processo teve que recomeçar inteiro do CD e creio que vai ser muito bom, por que a gravadora está super acreditando no projeto, está muito empenhada em tudo, está querendo participar mais com ‘a mão na massa’ e querendo conhecer todo o trabalho antes. Eu estou em um processo realmente muito delicado de escolha de repertório, de finalização disso, mas em breve, a nossa luta e meta é para que saia ainda este ano. (risos)

Wanessa e Mister Jam

Sobre o sucesso de ‘Wanna Be’, Mister Jam você esperava este sucesso todo?

Não... (risos)... Nem eu, nem a Wanessa, nem ninguém!  A gente na realidade fez essa música em três, quatro dias no máximo e assim, foi uma música que veio do nada na nossa cabeça, uma inspiração. Daí eu disse: ‘Wanessa você é a única pessoa que pode cantar uma música como essa, de “Wanna Be” tirando onda, e foi uma surpresa gigante! A nossa intenção era celebrar 5 anos de uma parceria muito feliz, muito criativa, e que acabou virando um grande presente para todos vocês, para nós também, e espero que todo mundo tenha gostado muito!

Sobre o sucesso desta nova parceria com o Mister Jam, em ‘Wanna Be’, você esperava essa repercussão em tão pouco tempo?

Eu acho tão legal essa repercussão da música sem a gente ter feito um trabalho de divulgação por fora, isso é bacana vindo do mundo digital, onde todo mundo está conectado. Estou muito feliz pelo Mister Jam, pois a música é uma composição minha com ele, é um projeto dele, e a gente resolveu trabalhar a música dentro deste mercado, desta forma, e ele tem vários projetos que ele pode explicar melhor. Ele tem o projeto de fazer o clipe da música, já tem o Lyric vídeo, e eu estou sempre à disposição dele, já disse que tudo que ele precisar eu topo, ele é super parceiro e estas parcerias um ajuda o outro. Estou muito feliz pois esta música é uma música que gosto muito.

Mister Jam com o vinil do CD "DNA" que contém o hit
"Falling For You"

Mister Jam, você que está em estúdio com a Wanessa, na preparação do novo CD, o que os fãs podem esperar?

Dessa vez, quem ouvir o álbum que vem aí, poderá ter certeza de que cada palavra, cada melodia foi escrita para falar de um sentimento vivido pela Wanessa. É muito pessoal. Cada alegria, cada lágrima dela estará nesse álbum. Isso leva tempo. Ela está passando a limpo 15 anos de vida profissional e não fazendo um álbum de consumo rápido. Muitos (fãs) nos perguntam se será inteiro em português ou se abandonaremos as faixas em inglês. Posso dizer que é da vontade da gravadora que o álbum seja em sua grande parte, em português. Mas não deixaremos as tracks em inglês de lado, pois temos uma legião de fãs da fase DNA. Eles precisam ter o que querem! Vai ter Wanessa para todos os gostos. (risos).

Chamada de divulgação da música "Wanna Be"

Sobre este novo show intitulado #W15, o que seus fãs podem esperar?

Olha estou muito feliz, pois este ano completo  15 anos de carreira, e é um momento mágico para qualquer artista, poder comemorar 15 anos de história. O show é uma mistura de sucessos antigos, com os sucessos atuais, passando por cada fase. Tem aquele momento de ficar agarradinho, tem o momento dançante, é um show novo, que em cada cidade que passamos com a turnê, é um repertório diferente. Estou amando!

Você que é uma militante das causas relacionadas à Diversidade, o que você pensa sobre isso?

Estes movimentos todos, sejam eles Paradas Gays, Fóruns, Simpósios, em fim, faço questão de estar presente, não só como artista, mas como cidadã, embasando meu apoio, minha crença de que a gente pode mudar as coisas também. E poder celebrar isso com o discurso, que a gente precisa se unir, se juntar para melhorar toda essa situação no Brasil e acabar com esse preconceito pelo amor de Deus de uma vez por todas, com essa homofobia horrorosa.

Além de ocupar o 1º lugar na lista de virais do Spotify Brasil, “Wanna Be”, alcançou o 6º lugar na lista internacional de virais da plataforma. Ela está atrás apenas de “S.O.B.” (Nathaniel Rateliff & The Night Sweats), “Love Myself” (Hailee Steinfeld), “So. Good.” (Johnny Stimson), “Not My Day” (Keith James) e “High By the Beach” (Lana Del Rey). Que esta parceria dure por toda uma eternidade, para a alegria dos fãs desta dupla dinâmica que vem abalando as estruturas das principais casas noturnas do Brasil e do Mundo!

Ouça o sucesso de “Wanna Be”

8ª Parada da Diversidade de Bauru: O equilíbrio está na DIVERSIDADE!

Uma multidão acompanhou o evento

No último domingo, 30 de agosto, aconteceu na cidade de Bauru, 357 km de São Paulo, a 8ª edição da Parada da Diversidade. O evento que atraiu mais de 60 mil pessoas durante todo o trajeto, e em seguida se concentraram no Parque Vitória Régia para prestigiarem diversos artistas, e também o show mais aguardado da noite com a cantora Wanessa e  Banda.

Durante todo o percurso notava-se a presença de famílias, crianças, pessoas da terceira idade... Um evento feito de fato para dizer “NÃO AO PRECONCEITO” seja ele em qual área for.

Vereador e também um dos organizadores do evento, Markinho da Diversidade, como é popularmente conhecido, explicou um pouco sobre a importância do evento naquela cidade e região. Confira:

Blog do Lynno: Markinho, de onde surgiu a ideia de realizar a Parada da Diversidade, que este ano chega a sua 8ª Edição?

O Prefeito de Bauru Rodrigo Agostinho, e o Vereador
Markinho da Diversidade

Markinho da Diversidade: Na verdade tudo começou no ano de 2007, nos temos uma casa noturna na cidade, onde recebemos uma visita do programa Fantástico, da TV Globo, que fez uma matéria conosco sobre a nossa excursão para a Parada LGBT de São Paulo. Daí nos veio à ideia de criar a Parada, porém, queríamos uma Parada diferente. Nós entendemos que o preconceito está em todo e qualquer lugar, por isso resolvemos ‘abrir o leque’ e desta forma lutar pelos direitos de todos os cidadãos, sejam eles brancos, negros, indígenas, gays, lésbicas, trans, idosos, crianças, quaisquer pessoas que sofrem qualquer tipo de discriminação. O nosso intuito é este, fazer de fato jus ao nome DIVERSIDADE.

B.L.:  Existe alguma ONG, Associação por trás deste evento?

M.D.: Sim existe. Em 2008 criamos a Associação Bauru pela Diversidade – ABD – , e em seguida, naquele mesmo ano emplacamos em setembro, a 1ª Parada da Diversidade e nos surpreendemos com o resultado, cerca de 15 mil pessoas foram para as ruas, e nos surpreendeu pelo fato de julgarmos a cidade como uma ‘cidade retrógada’ , foi uma surpresa positiva para nós, e não paramos mais. Hoje somos a 2ª maior Parada do Estado de São Paulo, ficando atrás apenas da Parada da Capital.

B.L.: Qual a diferença da Parada de 2015 para a do ano que passou?

M.D.: Conforme os anos vão se passando as pessoas acabam se conscientizando do real motivo da Parada da Diversidade. Não é por que tem um trio elétrico, músicas dançantes, que estamos aqui em um carnaval fora de época. O tema deste ano é o ‘Equilíbrio está na Diversidade’, e nós estamos na luta para conscientizar a população de que aqui não é uma festa, claro que nós estamos aqui de uma forma diferente lutando pelo direito das minorias, de uma forma mais alegre, mas não podemos perder o foco que é a luta contra a discriminação. Estamos também com a campanha ‘Lixo Zero’ que visa deixar o espaço percorrido totalmente limpo durante o percurso. A prefeitura que é parceira ativa no evento nos disponibilizou diversos  tambores de lixo, para preservarmos o meio ambiente. Além de ser uma Parada da Diversidade nos preocupamos com o meio ambiente, com o social, com tudo nos cerca.

Ricky Ferreira, organizador, que também se doou por inteiro para que o evento acontecesse, acordando junto com toda a equipe na semana que antecedia a 8ª Parada da Diversidade de Bauru às 5h30min, para acertarem todos os detalhes nos contou como tudo foi planejado.

Ricky Ferreira ao centro, comemorando o sucesso do evento

R.F.: Nossa passa-se um filme em nossa mente do primeiro ano até chegarmos nesta edição. Lembro-me como se fosse hoje, sentado na frente do computador desenhando o modelo da Parada da Diversidade de Bauru, e hoje já estamos na oitava edição. O nosso modelo é diferenciado, e acertamos o foco, convidamos a todos que sofrem perseguições sejam por raça, credo e religião, juntamos a diversidade das coisas para que tudo ganhasse forma, e conseguimos a união do povo e para o povo. A cidade é uma cidade tradicionalista, mas nos acolheu de braços abertos, pois lutamos pelo bem comum, que é o de dizer “Não ao PRECONCEITO”.

B.L.: A casa noturna Labirinthus teve um peso fundamental para essa questão da Parada da Diversidade?

R.F.: A ‘LAB’, como a chamamos carinhosamente, foi a fundadora, organizadora, mentora para que tudo isso acontecesse. Começamos antes da primeira edição da Parada a fazer o “Dia LAB”, que significa “Lucro Arrecadado Beneficente”, a gente pensou na forma de ajudar ao próximo através de doações de lucros da casa, e ai começou a dar certo, e sempre lutamos pelo social. No dia das crianças comprávamos brinquedos, no frio agasalhos, e por ai o projeto começou a crescer demais, e veio o anseio de criarmos a nossa Associação e posteriormente a Parada da Diversidade.

B.L.: E nestes oito anos, o que você tem notado de diferente entre uma Parada e outra?

O Prefeito Rodrigo Agostinho, a Secretária do Bem Estar Darlene Tendolo,
o Vereador Markinho da Diversidade, e Ricky Ferreira com os demais
organizadores do evento

R.F.:  Cada vez uma Parada mais politizada. As pessoas estão se conscientizando sobre a importância da junção de todos para lutar contra o preconceito, independe qual seja.

O Prefeito da cidade de Bauru, que também é um incentivador da Parada da Diversidade, Rodrigo Agostinho, também falou um pouco da importância do evento.

R.A.: Essa festa passou a ser uma festa da família. As pessoas desmistificam essa temática. É uma festa que luta pelo combate ao preconceito. A sociedade de uma maneira geral acabou aderindo à ideia de lutarmos juntos contra qualquer tipo de opressão. E todos saímos ganhando com isso. Muito dificilmente teremos retrocesso nesta área. O evento já se consolidou, já está no calendário, e vai prosseguir por longos anos, por que isso deixou de ser uma politica de governo de um prefeito, e passou a ser algo que é da própria cidade. Todo mundo aqui, curtindo de maneira consciente e respeitosa.

Já a cantora Wanessa, também fez questão de falar um pouco sobre o evento. Ela que é militante das causas em combate ao preconceito.

Wanessa agitando mais de 60 mil pessoas durante o show da 8ª Edição
da Parada da Diversidade de Bauru

Wanessa: Estou muito feliz porque é uma festa muito legal de estar participando, e já chegou à sua oitava edição, e estes movimentos todos eu sempre faço questão de estar participando, não só como artista, mas como cidadã, embasando meu apoio e minha crença de que podemos mudar as coisas, e poder celebrar isso com a música no final de alguma forma, mas com o discurso de que todos nós precisamos nos unir para acabar de vez com a intolerância, com o preconceito, e mudar o nosso país de uma vez por todas.

Em seguida, a cantora agitou o público presente, que cantou e vibrou com os grandes sucessos ao longo dos 15 anos de carreira, celebrados em seu novo show intitulado #W15.

O Blog do Lynno parabeniza a todos os envolvidos no evento, pessoas que contribuíram e ajudaram de forma direta ou indiretamente falando, e com esta junção maravilhosa deram o nome e marcou na memória de muita gente a 8ª Parada da Diversidade de Bauru.

Rodrigo Teaser: O jovem que dá ‘vida’ ao eterno Michael Jackson

Rodrigo Teaser

Paulistano de 35 anos e simplesmente apaixonado pelo Rei do Pop Michael Jackson. Este é Rodrigo Teaser, o cover oficial que vem fazendo turnê pelo Brasil inteiro com o espetáculo musical “Tributo ao Rei do Pop”, assistido por mais de 1 milhão de pessoas, e é com ele o nosso bate papo da vez, um bate papo bem descontraído... Confira:

L.F.: Rodrigo, primeiramente muito obrigado por ter achado um tempo em sua agenda tumultuada para nos conceder essa entrevista, seja muito bem vindo ao Blog do Lynno. De onde surgiu a ideia de fazer o cover do Rei do Pop Michael Jackson?

R.T.: Lynno, eu que agradeço pelo convite, muito obrigado por acompanhar o meu trabalho. Bom, na verdade não foi bem uma ideia! (risos), eu tinha isso como um passa tempo, uma brincadeira desde criança. Por ser muito tímido, minha mãe me colocou num desses cursos para crianças fazerem propagandas, cantarem, fazerem de tudo... Era uma intenção de que eu perdesse a timidez e interagisse mais com outras crianças. Lá teve uma brincadeira de imitar alguém, eu tinha 9 anos e já brincava de imitar o Michael Jackson em casa. Foi uma sensação tão boa, tão gostosa que minha mãe passou a me colocar em tudo que era concurso infantil, apresentação infantil... Eu tinha 9 anos e nunca mais parei (risos).

L.F.: Você se parece muito com ele. Você realizou alguma cirurgia plástica para tal fato?

Rodrigo Teaser momentos antes do espetáculo
"Tributo ao Rei do Pop"

R.T.: Eu não me acho parecido com ele, (risos), eu adoraria parecer com ele, especialmente na época de BAD (risos), mas mesmo assim sem parecer eu já fiz uma rinoplastia.

L.F.: Como é para você ser reconhecido por milhares de fãs e seguidores do Rei do Pop pelo mundo inteiro?

R.T.: Isso é pra mim é o que define o que eu faço. Eu sou só um fã, não sou o criador daquilo que eu apresento como cover. Eu não sou um cara famoso, logo, não levo público para o show pela fama, não sou rico fazendo isso... É preciso batalhar muito e saber lidar com os altos e baixos de um artista independente. Então o que fica pra mim, que eu defendo com toda força é esse reconhecimento. Porque eu sou fã, eu sei o que me desaponta e o que me alegra... Se de alguma forma eu consigo atrair a atenção de um fã do Michael Jackson, transformo isso em curiosidade e isso se torna uma amizade ou uma outra forma de seguir o que eu faço, isso pra mim é uma vitória muito grande.

L.F.: Qual foi a emoção de ter participado da festa de 30 anos de carreira solo do Michael?

R.T.: Se for o show de 2002 de Nova York, eu fui convidado, autorizado pelo escritório dele na época, a MJJ Productions, mas não pude ir, não me deram visto. Disseram que o que eu faço seria um trabalho de risco e que uma vez lá eu jamais iria querer voltar, porque lá eu ia ganhar mais, ser mais respeitado e não teria pra voltar. Isso vai ser pra sempre minha maior frustração de vida. De certa forma eu revisito essa sensação cada vez que tento tirar visto e me negam, (risos)... Mesmo hoje, tendo minha própria produtora, pagando impostos, arrecadando todos os documentos e fazendo tudo ABSOLUTAMENTE dentro da lei, eles não me dão o visto... A última vez, que foi em Março, na entrevista a responsável me disse. “Você ainda é muito fã do Michael Jackson” (risos).

L.F.: No ano da morte de Michael Jackson, no dia mesmo, o que você sentiu?

O astro do Pop Michael Jackson recebeu homenagens
de toda parte do mundo

R.T.: Senti um misto de sentimentos, alguns deles que eu ainda não sei lidar. De inicio uma sensação de que as coisas não faziam mais sentido. Minha primeira reação foi querer jogar todas as minhas roupas e maquiagem fora. Por um tempo eu me sentia prostituindo a arte dele, porque querendo ou não eu fazia shows para um público restrito, mesmo tento enchido teatros de 600 ou 700 lugares antes dele partir eu achava que era um público restrito, era a minha gente, fãs do Michael Jackson, meu grupo... A partir da partida dele, ele conquistou novos fãs, novos públicos e até que eu percebesse que isso era natural e que essas pessoas passaram a ama-lo também eu me sentia prostituindo a arte dele. Foi um período que eu neguei muito show, evitei muita coisa. E foi respondendo milhares de mensagens de fãs do Michael Jackson num momento triste que eu percebi que tinha um lugar pra mim dentro disso tudo. É uma coisa muito maior do que eu, eu sou uma engrenagem muito pequena dentro de um proposito muito maior, todos nós somos. E quanto mais eu respondia, mais eu aprendia a lidar com isso. Enquanto eu ajudava o pessoal, eles me ajudavam... Acho que vem daí a minha relação ser relativamente forte com quem segue o que eu faço.

L.F.: Você encontrou alguma dificuldade para erguer a turnê em tributo ao Michael Jackson?

Foto do espetáculo "Tributo ao Rei do Pop"

R.T.: Encontrei TODAS, de pessoas que diziam que o Michael Jackson era “queimado” para o grande público, as pessoas que diziam que o público não ia sair de casa para ver uma pessoa “fingir” ser Michael Jackson. Eles não entendiam do que se tratava o show... Eu não finjo ser o Michael, eu mostro que de alguma forma a arte dele vive dentro de outras pessoas. Seja eu, seja você, seja outro fã. Demorou até que alguém entendesse, na verdade algumas pessoas que ajudaram, ajudaram porque viam muito amor no que eu fazia, mas não acreditavam também. Fiz o show achando que seria uma única apresentação. Que com sorte eu conseguiria fazer uma por ano e tal (risos).

L.F.: Como surgiu o contato direto com o LaVelle Smith, que foi dançarino e coreógrafo de MJ por mais de 20 anos?

LaVelle Smith e Rodrigo Teaser 

R.T.: Eu mandei mensagem pra ele um dia... “Muuuuuito” tempo depois, mais de um ano, ele respondeu. A minha mensagem não era um pedido, não era uma propaganda, era um agradecimento, existem pessoas que estavam ao redor do MJ, que contribuíram de verdade para o crescimento dele. Lavelle é uma dessas pessoas na minha opinião. Quando ele respondeu e curtiu minha pagina eu achei que era fake até (risos). Daí eu pedi para mostrar um vídeo, de um show que a gente tinha feito e tal. Ele gostou muito, reconheceu o nosso esforço em reproduzir detalhes e disse que queria se envolver, assim, espontaneamente. Para mim esse é o maior prêmio que eu tive com toda a minha carreira.

L.F.: Você tem um timbre de voz bem gostoso de se ouvir. Precisou de aulas de canto? E para a turnê do tributo, conte como foi toda a preparação.

Rodrigo Teaser se preparando para entrar em cena

R.T.: Eu fiz aulas de canto pela primeira vez aos 15 anos. A música sempre fez parte da minha vida. De lá pra cá sempre tive aulas esporádicas. Desde 2012 tenho aulas regularmente com o mesmo professor, o Cauê Ferreira, que por uma sorte do destino é aluno do Seth Riggs e é uma das pessoas que possuem autorização direta para dar aula com a técnica speech level singing no Brasil. Ao contrário da preparação comum para que eu cante minha próprias músicas, a preparação para o show tenta aproximar meu timbre ao timbre do MJ, não é uma coisa muito fácil e as vezes confortável, porque a gente tenta preservar os tons e tudo mais. Mas faz parte do desafio.

L.F.: Você mantém algum contato com a família do astro?

R.T.: Não, nunca fui muito de buscar contato com a família. Eu sempre tive uma admiração e vontade de me aproximar de pessoas que trabalharam com ele, hoje além do Lavelle, tenho contato com outros membros da equipe, alguns que devem vir ao Brasil, outros que espero me encontrar lá fora, outros que devo trabalhar no meu trabalho autoral.
Não por ter nada contra a família, pelo contrário, eu adoraria poder conhecê-los, ter o prazer de poder estar com alguns deles, saber como era ter alguém como MJ como parte da família. É que penso que MJ se distanciou da família por uma vontade própria e teve algumas pessoas como membros da equipe por longa data... Só por isso que tenho essa preferência. Mas tem alguns membros da família que eu adoraria poder ver.

L.F.: Você já teve algum momento, ao longo destes anos em que você se dedicou inteiramente em fazer cover do astro Pop, algum fato marcante com ele?

Espetáculo "Tributo ao Rei do Pop"

R.T.: Todos os fatos podem ser. Você conseguir colocar de pé um show que sonhou é marcante. Uma reação de uma criança que se emociona pela primeira vez num show, enfim, muitas coisas são marcantes. Todo show é especial. E acho que isso é o legal, torna cada momento único.

L.F.: O que a sua família achou desta ideia de se transformar no cover de Michael Jackson?

R.T.: Minha família é a melhor, eles sempre me apoiaram, sempre compreenderam que isso era uma coisa que acima de tudo me fazia feliz. A preocupação deles sempre veio em torno da instabilidade, das dificuldades de se fazer algo que não imprime respeito inicialmente. As pessoas não sabem muito como é. E sendo família então, rola um medo de que você se prejudique, não tenha um plano B e coisas do tipo.

L.F.: Recentemente você lançou a música “Hey!”, que com as batidas e os ritmos faria o Michael Jackson sorrir facilmente. O que levou você a querer trilhar o próprio caminho, deixando “de lado” essa questão do cover? São trabalhos diferentes, ou paralelos um ao outro?

R.T.: Eu penso que cada cover escolhe um caminho a seguir, uma forma de interpretar o MJ, “meu MJ” é resultado da minha visão sobre ele. E cada cover tem a sua. Na minha visão, eu não devo “criar” em cima do MJ, não gosto de inventar roupas, coreografias, não gosto de mexer nos timbres e tons das músicas. Acho que ele criou de uma forma e deve ser respeitado. Mas como artista eu tenho vontade de criar, de externar minha visão de algumas coisas, não faço isso como cover, então resolvi fazer como eu mesmo, (risos). Eu já componho há um tempo, uns 10 anos quase. Comecei a produzir músicas próprias em 2007, de lá pra cá eu produzo, arranjo, descarto, produzo de novo, eu já perdi as contas de quantas músicas eu já fiz, joguei fora ou engavetei. Quando MJ se foi, eu percebi que alimentei minha vida em torno de 2 sonhos, conhecê-lo e ter uma carreira própria. De repente eu me dei conta que dediquei minha vida muito mais a um deles e que não importa o que eu faça eu nunca poderia realizar. Resolvi vencer alguns medos e alguns “fantasmas” e preparar um projeto meu. Ano passado todo eu gravei musicas, produzidas pelo Joeblack, Hey! É a primeira, mas temos pelo menos mais 7 musicas... Meu trabalho autoral não interfere meu trabalho como cover, sei que uma coisa não muda a outra. Pretendo em breve deixar as coisas muito mais claras, ter um show tributo e ter meu show autoral. Hoje eu compreendo que é totalmente viável ter as duas coisas. E querendo ou não, o trabalho autoral, me dá um respeito que o trabalho como cover não me dá, são satisfações diferentes que eu tenho com cada um.

L.F.: Quais são as novidades para o segundo semestre? Vem CD autoral por ai? Ou melhor ainda, um DVD?

Divulgação da música "Hey"

R.T.: Deve rolar um CD, mais clipes e show autoral. DVD ainda não... É muito cedo. Por mais ansioso que eu seja, a calma é fundamental nesse ramo. Até porque estamos desde o inicio desse ano tentando uma liberação... Ano passado quando Lavelle veio e participou do show, nós gravamos o show. Gravamos com a possibilidade de fazer um DVD comercial mesmo, unidade móvel de áudio, várias câmeras, gruas, tudo... Mas isso só poderá ser realizado com as devidas liberações.

L.F.: Como fazer para dar conta de uma agenda tão cheia? O Rodrigo ainda tem vida social? (risos)

R.T.: Eu não tenho a agenda tão cheia (risos). Eu corro muito porque ao contrário do que a galera pensa, não temos um grupo de pessoas que fazem tudo pelo show o tempo todo. Hoje temos uma equipe grande, uma produção numerosa apenas no que diz respeito à execução do show, ali, na hora do palco. Mas um show começa meses antes, com documentação, contrato, liberação. Temos que fornecer uma série de documentos, tentar sempre conseguir um apoio, uma luz melhor, um equipamento melhor... Acertos dos direitos autorais. Fora a parte de deixar tudo certo com todas as pessoas da equipe... Tudo isso é feito aqui em casa, por mim e pela Priscila, mais por ela até do que por mim. Fora isso, tem a manutenção do show, figurinos, botas, acessórios, na pressa do show algumas vezes podem danificar... A gente tem que cuidar disso também. Eu tenho vida social, (risos), mas tenho muita sorte da minha família e amigos compreenderem que a minha escolha de vida foi essa, entenderem que a minha vida gira em torno disso. Em torno do que envolve estar num palco. É isso...

L.F.: Uma música que marcou a sua vida? Por quê?

R.T.: Man In The Mirror... Muito antes de eu saber o que ela queria dizer, quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, ela já era a minha favorita. Ele traduz o sentimento que o MJ imprimiu em mim e como eu acho que devíamos todos nos ver e ver o mundo. Essa musica não foi composta pelo MJ, mas ele se apoderou dela de uma forma tão genuína, tão linda, que ninguém poderia fazer melhor do que ele.

L.F.: Se você tivesse poderes mágicos para realizar um desejo, qual seria?

Rodrigo Teaser com parte da coleção
 do astro Michael Jackson

R.T.: Eu sempre quis voar, mas sempre achei que o melhor poder de todos seria de voltar no tempo, (não é a toa que um dos meus filmes favoritos é De volta para o futuro), eu acho que esse poder supera todos. Eu poderia voltar no tempo e corrigir erros, poderia mudar rumo da história, evitar sofrimentos... Poderíamos mandar recados para nós mesmos, coisas do tipo: “aproveite esse momento, viva mais momentos assim”, “não aceite tal coisa”, “dê ouvido para seu coração”... E de certa forma poderia evitar que pessoas queridas tivessem passado por coisas que passaram (risos). Claro que isso tudo é uma suposição, uma brincadeira... Acredito com toda força do meu ser que todas as coisas que passamos são lições, todos estamos aqui para evoluir e a nossa evolução passa por bons e maus momentos, todos nós devemos evoluir pelos nossos acertos e nossos erros, assim como aprendemos com o acerto e os erros dos outros. Mas poder mudar certas coisas, seria incrível.

L.F.: Rodrigo muito obrigado mais uma vez, e agora deixe um recado para nossos leitores.

Rodrigo Teaser em "Tributo ao Rei do Pop"

R.T.: Eu quero agradecer a vocês por me abrirem esse espaço, permitirem que eu fale de mim, do que eu faço, do MJ e de como ele mudou minha vida. Poder falar da minha arte. Agradeço a quem leu isso tudo, que teve paciência para ler, espero que tenham gostado de saber um pouco sobre mim. E sejam todos bem vindos, a minha página, ao meu show, enfim... Sejam bem vindos a minha vida. Beijos!

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